Dianteiro, transversal, 1.598cm³ de cilindrada,quatro cilindros em linha, com 78 mm de diâmetro e 83,6 mm de curso, 16 válvulas, gasolina/etanol, 114 cv de potência máxima a 5.600 rpm, 15,5 kgfm de torque máximo a 4.000 rpm 6j85l
»TRANSMISSÃO
Tração dianteira, câmbio manual de cinco marchas
»ACELERAÇÃO ATÉ 100 km/h
11 segundos (dado de fábrica)
»VELOCIDADE MÁXIMA
175 km/h (dado de fábrica)
»DIREÇÃO
Pinhão e cremalheira, com assistência elétrica
»FREIOS
Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS e EBD
»SUSPENSÃO
Dianteira, independente, Mherson, com barra estabilizadora; traseira, semi-independente, eixo de torção, com barra estabilizadora
»RODAS E PNEUS
Rodas em aço estampado de 16 polegadas, pneus 205/60 R16
»DIMENSÕES (metros)
Comprimento, 4,295; largura, 1,760; altura, 1,590; distância entre-eixos, 2,610
»CAPACIDADES
Tanque de combustível: 41 litros; porta malas: 432 litros; carga útil (ageiros e bagagem): 421 quilos; peso: 1.109 quilos; altura em relação ao solo, 20 cm
A Nissan cedeu para nossas avaliações também um Kicks SL. Como o veículo já havia sido avaliado pelo Autos Segredos há exatamente um ano e, desde então, não sofreu alterações técnicas, achamos que seria redundante publicar outro review dessa configuração. Em vez disso, resolvemos focar na principal mudança à qual ela foi submetida: a de nacionalidade. Nesse caso, o fato de o veículo permanecer o mesmo é ótimo, pois indica que o padrão construtivo foi mantido.
Nós já havíamos tido essa impressão na versão S, mas é mais fácil notar essa característica na top de linha, uma vez que nós já a conhecíamos. Nela, o plástico rígido da parte mais saliente do é substituído por um enxerto de couro, material que reveste também bancos, forros das portas e volante. Tanto os encaixes quanto a qualidade das peças mantiveram o nível, que, por sinal, está na média do segmento. Até um dos poucos pontos criticáveis foi mantido em relação ao similar importado: enquanto no habitáculo tudo vai bem, no cofre do motor nota-se lataria pintada apenas com primer. Não chega a ser um defeito intolerável, mas certamente destoa em um SUV compacto que, na versão SL, custa R$ 95.990.
Se, por um lado, o Kicks nacional perdeu a oportunidade de evoluir em alguns aspectos, por outro ele ganhou um upgrade na lista de equipamentos, e incorporou, de série, retrovisores externos com rebatimento elétrico. Há ainda dois itens opcionais inéditos voltados para a segurança: alerta de colisão e assistente inteligente de frenagem, vendidos juntos em um pacote batizado de Tech, que inclui ainda faróis com em LED (só ; não são DRLs). Com o conteúdo adicional, o preço da versão SL sobe para R$ 98.390.
No mais, após dirigir o Kicks top de linha, que vem equipado unicamente com câmbio automático, ficou ainda mais evidente o acerto mais refinado que o da transmissão manual. O funcionamento é típico do sistema CVT, com respostas lineares, sem grande emoção, mas imediatas e suaves. Como existem seis marchas simuladas e tecla Sport, o motorista até consegue se divertir um pouco. Há também a função Low, que faz a caixa operar em uma faixa mais reduzida. Então, Nissan, que tal dar à versão manual a mesma atenção das automáticas, para que aquela minoria de 5% dos compradores que gosta (ou ao menos não se importa) de operar embreagem e alavanca desfrute de maior prazer ao dirigir?
Fotos | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos