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Teste: Chevrolet S10 High Country 2025 – evolução no visual e na dirigibilidade

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Caminhonete média evolui em mecânica, além de itens de direção semiautônoma, e visual está mais atraente. Consumo diminui e picape atinge 100 km/h em 9,4 segundos, mas derrapa em detalhes. Leia o teste

Por Paulo Eduardo

A caminhonete Chevrolet S10 2025 reestilizada agrada no visual e a versão High Country, a topo de linha, se caracteriza pelos cromados na dianteira, nos para-choques, retrovisores e frisos nas portas. O estilo remete ao gosto dos norte-americanos (EUA).

Se o visual impacta à primeira vista, alterações mecânicas são percebidas em movimento. A recalibragem da suspensão é primordial para rodar mais confortável até com a caçamba vazia. 

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A caçamba enorme não vem de série com protetor, que é vendido como ório na rede autorizada. A tampa pesada é ponto negativo em ergonomia. Requer força na abertura, mas mola a gás, que também é ório, também torna essa tarefa menos penosa.

Capota marítima de série ajuda na aerodinâmica. Manuseio sem complicações. Santantônio protege a cabine e o vidro traseiro ao transportar carga alta.

Se as linhas convencem, o interior está mais agradável com novo desenho do central onde se destaca a imensa tela tátil de 11 polegadas da central multimídia. Há entradas USB na dianteira e na traseira dos tipos A e C. Ar-condicionado é digital.

Os assentos dos bancos mais largos deveriam ter maior comprimento para apoiar totalmente as pernas. O banco do motorista tem regulagens elétricas no encosto e no sentido longitudinal. Estão forrados em material sintético, que não transpira, mas dão elegância.

O quadro de instrumentos de oito polegadas tem três opções de configuração. Entretanto, é preciso parar a picape para acionar a tela multimídia e iniciar nova marcação de consumo, que é exibida no quadro de instrumentos. Pouco prático.

O volante concentra comandos diversos e complica a ergonomia. A coluna de direção é regulável em altura e distância, uma das novidades na reestilização, e que facilita se posicionar adequadamente ao volante.

O diâmetro de giro diminuiu de 13,5 metros para 12,7 m, facilitando manobra em espaço reduzido. Percepção imediata. A direção tem nova coluna telescópica. Está bem calibrada em manobra e em velocidades mais altas.

A iluminação da cabine é boa, mas o porta-luvas fica às escuras. A maioria dos comandos está ao alcance das mãos e é boa a iluminação.

Os faróis com luz de LED iluminam bem, mas o facho baixo deveria ter um pouco mais de alcance. Há regulagem elétrica de altura do facho, que é importante em veículo de carga. O facho alto ilumina bem e conta com ajuste automático para evitar ofuscamento.

Retrovisores enormes com alerta de ponto cego na cor amarela é visualizado imediatamente e contribui na segurança. As lanternas traseiras são em LED. Os freios são eficientes e a frenagem automática de emergência aumenta a segurança assim como o alerta de tráfego cruzado traseiro.

A diferença principal dessa S10 para a anterior é o rodar mais confortável sobre piso irregular. Incomoda bem menos a transferência das imperfeições para a cabine. Recalibragem do sistema de suspensão inclui novos amortecedores, aumento das bitolas, que dão mais estabilidade, e novos conjuntos de rodas e pneus.

Os ângulos maiores de ataque e de saída favorecem o uso em caminhos ruins e no fora de estrada. A altura do solo ou de 21,7 cm para 23,3 também contribui nas aventuras. Além da tração 4×4, a S10 tem reduzida e controle de descida.

A cabine está mais silenciosa devido às placas acústicas nas portas, colunas, teto e no de fogo. Vibrações do câmbio e do motor foram reduzidas com adoção de uma espécie de pêndulo no conversor de torque.

O câmbio automático de oito marchas é bem superior ao antecessor de seis velocidades, com trocas suaves e trancos quase imperceptíveis. Além do menor consumo de diesel. Computador registrou média de 11 km/l na estrada com ar ligado e de 6,7 km/l na cidade.

A nova geração do motor Duramax turbodiesel de quatro cilindros tem a potência aumentada em 7 cv e 1 kgfm de torque a mais. É gerenciado por recursos de inteligência artificial que processam centenas de simulações em microssegundos para encontrar o parâmetro de calibração próximo do ideal.

O desempenho é bom tanto na aceleração quanto na retomada de velocidade. Relação peso/potência é de 10,16 kg/cv. Limpadores são eficientes. Lavadores cumprem a função, mas deveriam ser do tipo spray para atingir área maior no para-brisa. 

Além dos itens de direção semiautônoma mencionados, a versão tem chave presencial com partida por comando no central, partida remota, câmera de ré de alta definição, sensor de chuva e alerta de saída de faixa, sistema On Star com Wi-Fi nativo e sinal mais estável, assistente de partida em rampa, controles de tração e de estabilidade, seis airbags, entre outros.

O preço sugerido da versão da Chevrolet S10 High Country é de R$ 326.990. A garantia é de cinco anos.

Ficha técnica Chevrolet S10 High Country 2025

  • Motor
    De quatro cilindros em linha, longitudinal, turbodiesel, 2.776 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, 207 cv de potência máxima a 3.400 rpm e torque máximo de 52 kgfm a 2.000 rpm
  • Transmissão
    Tração 4×4, com reduzida, bloqueio de diferencial e câmbio automático de oito marchas
  • Direção
    Tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica; diâmetro de giro, 12,7 metros
  • Freios
    Disco ventilado na dianteira, e tambor na traseira 
  • Suspensão
    Dianteira, independente, braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora; traseira, eixo rígido, molas semielípticas de dois estágios 
  • Rodas/pneus
    7,5×18”de liga leve/265/60R18 
  • Peso
    2.106 kg
  • Carga útil (ageiros + bagagem)
    1.044 kg
  • Tanque
    76 litros
  • Dimensões (metro)
    Comprimento, 5,361; largura, 1,874; altura, 1,831; distância entre-eixos, 3,096; altura livre do solo, 21,7 centímetros 
  • Capacidades
    Ângulo de ataque, 29,5 graus; de saída, 23 graus
  • Caçamba
    Comprimento, 1,484 metro; largura, 1,534 m; altura, 0,446 metro
  • Desempenho
    Velocidade máxima, 180 km/h; aceleração até 100 km/h, 9,4 segundos 
  • Consumo (km/l)
    Urbano, 9,4; estrada, 11,5 

Foto principal | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

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