Outro fator que também contribui para seu declínio foi o fato do mercado brasileiro ter aceitado bem os modelos de “cara chata”. 13332o

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Mercedes-Benz L 1622

Projeto antigo am41

Mesmo sendo um projeto desenvolvido na década de 1980 e apesar de perder espaço de carga, o seu preço mais baixo em relação a concorrência era um dos fatores que contribuíam para sua aceitação no mercado. Apesar da idade, o caminhão mais antigo da Mercedes-Benz ainda tinha uma legião de fãs.

O veterano caminhão ainda tinha a seu favor o custo de manutenção extremamente baixo, a facilidade no o ao compartimento do motor e a menor altura da cabine em relação ao solo

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Mercedes-Benz LS 1941

Estreia em 1989 6s212e

O Mercedes-Benz L1618 estreou no modelo plataforma em 1988 e em 1989 ele recebeu a linha recebeu os cavalos mecânicos 1935 e 1941.

O Mercedes-Benz LS 1941 vinha com carenagem lateral e calotas.

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Mercedes-Benz LS 1634

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Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Atron 1635

Renascimento em 2012 6n5o6h

Em setembro de 2012, a Mercedes-Benz rebatizou sua linha caminhões antigos para Atron composta pelos modelos 1319, 1635, 1719, 2324 e 2729.

A linha Atron 2012 também seu modelo “cara chata” entre as opções tinham o 1719 e 2729 que acabaram sendo substituídos pela linha Atego entre 2016 e 2017.

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Modelo 2729 teve seu modelo “cara chata”

Na época, a linha foi redesenhada e o modelo recebeu ao padrão visual internacional da Mercedes-Benz.  E não foi só no visual que a linha recebeu novidades, o caminhão “bicudo” recebeu motores eletrônicos Euro 5 e catalisadores SCR.

Além da mudança visual, o interior também foi renovado na época com os bancos e interior recebendo novos revestimentos da cabine padronizados com os demais veículos da linha de caminhões da Mercedes-Benz. O volante também ficou mais ergonômico para o motorista e o com novas grafias ou a contar com computador de bordo de série.

Foto | Eduardo Varges

Série especial 5p714j

Em 2016, o Mercedes-Benz Atron 2324 ganhou a série limitada para marcar os 60 anos da Mercedes-Benz no Brasil.

A edição limitada contava com 60 unidades, das quais 59 tinham um selo de identificação da edição comemorativa e seus proprietários receberam uma placa personalizada. O 60° Atron da edição limitada foi customizado com itens e órios da Alliance Truck Parts e leiloada em setembro de 2016.

A edição também marcou o encerramento da produção dos modelos plataforma do caminhão “bicudo”.

Começo do fim 4y3i3u

A estratégia da Mercedes-Benz para retirar o caminhão de cena vem de longa data. Aos poucos a marca foi reduzindo seu portfólio.

Na linha média, o Mercedes-Benz Atron foi sendo substituído pelo Atego. Já na linha dos pesados, os caminhões Axor e Actros foram ocupando seu espaço.

Mas seu fim foi sacramentado com a chegada da nova geração do Actros.

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – Modelo plataforma 2324 2014 tinha preço sugerido de R$ 189.990

Assim como o fim de vida dos Volkswagen Fusca e Kombi ou do Fiat Uno de primeira geração, o fim de produção do Atron é um fato histórico na indústria automotiva brasileira.

Foto | Mercedes-Benz/Divulgação – 1635 4×2

Mercedes-Benz Atron 1635 4×2 6h23k

Em 2016 com o fim da oferta do modelo plataforma, o Mercedes-Benz Atron ou a ser ofertado no modelo cavalo mecânico 1635 4×2 até o fim de sua produção em 15 de junho de 2020.

Ele era equipado com o motor MB OM 457 LA, BlueTec 5, de seis cilindros em linha. O propulsor tem potência de 345 cv a 1.900 rpm e torque de 148 kgfm a 1.100 rpm. O motor é ligado a transmissão ZF 16S-1650 manual de 16 marchas.

O modelo 1635 4×2 atendia o segmento de extrapesados com capacidade máxima de tração de 50 Ton, que o credenciava para puxar semirreboques de até 3 eixos, seja qual for o tipo de carga transportada.

Foto | Eduardo Varges

Curiosidades 111h2e

A opção 1635 era o favorito das empresas transportadoras de valores. O caminhão tinha a cabine blindada e sua capacidade era ampliada para até 5 ocupantes.

Foto | Eduardo Varges

Já a versão 1735 plataforma para o mercado argentino oferecia cabine leito.

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Marlos Ney Vidal

Marlos Ney Vidal, jornalista profissional e repórter-fotográfico que atua no setor automotivo desde 2003. Já foi colaborador das principais publicações do Brasil. Em 2009 criou o site Autos Segredos.

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