Marca elege o Uno 2017 para ser o carro chefe para ostentar os novos motores
Há tempos a Fiat não tinha um motor para chamar de seu. Com os novos propulsores 1.0 e 1.3 FireFly o fabricante, finalmente, volta a ter munição para voltar para briga frente aos concorrentes. A marca tem suas pesquisas e estratégias, mas, em nosso primeiro contato, nossa impressão é que o Mobi poderia ter dias melhores no mercado, caso tive estreado o 1.0 de três cilindros. Em vez dele, a marca preferiu eleger o Uno 2017 para o feito. O compacto que chegou novo para-choque dianteiro será o carro-chefe para carregar em seu cofre os novos motores. Isso se explica, pois, como já publicamos aqui, dos atuais modelos Fiat em produção, somente o Uno e o Mobi serão equipados com os motores FireFly.
Junto com os motores, a marca lançou mão de novas tecnologias de conforto e segurança. Infelizmente, seguindo a onda do mercado, os controles de tração e estabilidade estão disponíveis de série somente para as versões topo de linha equipadas com o câmbio Dualogic e motor 1.3. Para as demais, os equipamentos são ofertados como opcionais, incluindo as opções com motorização 1.0. Já o sistema Start&Stop é de série nos modelos equipados com motor 1.3, para o 1.0 a tecnologia não é ofertada nem mesmo como opcional. Na linha 2017, o Uno também ganhou o sistema Hill Holder que é de série nas versões 1.3 Way e 1.3 Sporting equipadas com câmbio Dualogic, para todas as outras o assistente de partida em rampa é opcional.
Não dá para chamar o Uno 2017 de um novo carro, mas, não há como negar que os motores FireFly dão nova vida ao compacto, que foi lançado no Brasil, em 2010. Tirando o para-choque dianteiro e novas rodas de liga-leve para as versões o Way e Sporting, o modelo 2017 mantém suas qualidades e defeitos. Em 2014, a marca já tinha feito uma correção de rota do modelo ao lhe dar um interior mais moderno e funcional. Mas lhe faltava um coração, pois os Fire EVO já não tinham fôlego para empurrar o compacto e nem suas vendas.
Externamente, o compacto ganhou novas grade e para-choque dianteiro, novas rodas em liga leve para as versões Way e Sporting e novas faixas para a Sporting. No interior, o Uno 2017 recebeu novos grafismos para o quadro de instrumentos com display LCD de 3,5 polegadas em alta resolução.
Desde a versão de entrada Attractive, o Uno vem equipado com ar-condicionado, direção elétrica, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros.
ANDANDO
Para o percurso do test drive, a marca elaborou um roteiro mais plano para o modelo com motorização 1.0. Mas, juntamente, com outros dois colegas “fugimos” do roteiro oficial e colocamos o Uno 1.0 Way para subir algumas ladeiras na capital mineira. A característica vibração dos motores de três cilindros é pouco percebida no 1.0 FireFly. Segundo a marca, novos coxins, contrapesos no virabrequim e no volante do motor ajudaram a diminuir as vibrações comuns aos propulsores de três cilindros. Em percurso plano, com ar-condicionado ligado e três ocupantes, o Uno fez média de 14km/l, já quando o motor era mais exigido em aclives, o consumo ou para 7,6km/l.
O 1.0 FireFly apesar de ter potência inferior aos três cilindros da concorrência, melhorou muito o desempenho do compacto quando comparado ao antigo Fire EVO. Mas, graças ao torque maior que o dos concorrentes tricilíndricos e que o antigo Fire, é notável o ganho nas retomadas, o motor sobe rápido e tem um bom fôlego. Na cidade, o comportamento do compacto é agradável. Já o câmbio não ou por evoluções e continua com relações longas e engates macios, mas, as vezes não tão suaves. O motor 1.0 FireFly rende potência de 72 cv e torque de 10,4 kgfm (gasolina) e 77 cv e 10,9 kgfm (etanol).
Já em relação ao 1.3 FireFly, a evolução comparada ao antigo 1.4 Fire EVO é gritante. Se o antigo tinha desempenho abaixo da média quando comparados aos concorrentes, com o novo propulsor a marca traz de volta o Uno para a briga. A versão Sporting até a linha 2016, seguia o lema, não precisa ser, basta parecer. Afinal de esportiva somente o visual descolado e suspensão com acerto diferenciado das demais, de resto o 1.4 Fire EVO não transmitia emoção nenhuma.
Neste primeiro contato, andamos o Uno Sporting 1.3 equipado com câmbio manual. Assim como na versão 1.0 Way, andamos com o carro com três ocupantes e ar-condicionado ligado em todo o percurso. Em relação ao antigo 1.4, o novo propulsor está 16cv mais potente com gasolina, com etanol o ganho foi de 21cv. Já em relação ao torque, o ganho foi de 1,3kgfm com gasolina e 1,7kgfm quando abastecido com etanol. O novo motor 1.3 rende 101 cv e 13,7 kgfm (gasolina) e 109 cv e 14,2 kgfm (etanol).
Se o antigo Sporting não transmitia emoção na condução com suas arrancadas lentas, o Sporting 2017 ficou muito mais divertido para se guiar. Agora, não é necessário afundar o pé no acelerador para exigir mais desempenho. O 1.3 dá conta do recado, tendo boas respostas e com boas retomadas que não exigem tantas trocas de marchas. Por ser menos exigido, o motor trabalha em rotações mais suaves e assim diminuem os ruídos dentro da cabine, ponto para os ouvidos dos ocupantes.
Clique aqui para ver a lista de itens de série e opcionais.
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