Agora o T4 tem carroceria produzida em um compósito especial misto de aço e fibra de vidro e com estrutura intena tubular, mais resistente e estável. Mas, em contrapartida, adeus à capota retrátil. Duas janelas de vidro surgem como medida paliativa.
O chassi é do tipo retangular fechado. Motor e transmissão são os mesmaos da Ranger, a dupla formada pelo 3.2 Duratorq de cinco cilindros com turbo de geometria variável, que gera 200cv de potência e 48kgfm de torque máximo a 1.700rpm e o câmbio é manual de seis marchas com exatamente as mesmas relações da picape.
A picape fabricada na Argentina também empresta seu sistema de tração, com três formas de atuação: 4×2, 4×4 High (acionada até os 120km/h) e 4×4 reduzida. O comando é eletrônico, por meio de seletor no console central e o diferencial traseiro é autoblocante. Os pneus são de uso misto, 70% estrada e 30% off-road.
Até agora tudo foi muito bonito. A questão é que, apesar de ter ado a contar com freios ABS com EBD, o T4 não possui airbags. Com a legislação debaixo do braço, a Ford concluiu que o T4 não é obrigado a ter o equipamento por ser classificado como veículo fora-de-estrada. Terminou ficando sem, por causa do receio público que usa o modelo para off-road. Poderiam ter incluído desativação do dispositivo, como há no Jeep Wrangler, um de seus concorrentes, até porque na maior parte do tempo o T4 estará em vias e não na lama – a ponto de sair de fábrica com pneus 70/30 e não os 50/50 e 20/80 vendidos como alguns dos 120 órios disponíveis. Mancada.
O preço é estimado em algo 15% acima dos R$ 96 mil praticados pelo antigo. É algo acima dos R$ 110 mil, provavelmente R$ 113 mil.
Fotos | Troller/Divulgação