Primeira geração do Uno deixou de ser produzida em dezembro de 2013, após 29 anos de fabricação
Em 4 de dezembro de 2013, a Fiat iniciava a produção da última geração do Uno. Para marcar o fim da famosa botinha, o fabricante italiano lançava a série especial Grazie Mille limitada em duas mil unidades numeradas.
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No entanto, para o Autos Segredos, a história do Grazie Mille começou bem antes. Em 18 de junho de 2013, cravamos o nome da edição especial, foram seis meses de visita à fábrica de Betim até conseguir um registro do modelo, feito realizado, em 4 de dezembro daquele ano.

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A primeira geração do Uno estreou no Brasil em 1984, ficando em produção por 29 anos.
Neste período, ele ou por algumas reestilizações, a última mudança ocorrida em 2003, foi meu segundo flagra no setor, o primeiro foi o Palio (saiba mais aqui). E foi com essa “cara” que ele encerrou sua história em nosso mercado.
O MIlle Way também foi revelado por mim, em 2006, três anos antes da criação do Autos Segredos, quando ainda atuava pelo jornal Estado de Minas.
E como dizia o jingle de um banco que já não existe mais, “O tempo a, o tempo voa” e lá se vão dez anos que a primeira geração do Fiat Uno se despedia do mercado a série especial Grazie Mille.
Assim como a Kombi e outros modelos, o Fiat Uno de primeira geração deixou o mercado pela obrigatoriedade que entraria em vigor em 1° de janeiro de 2014, na qual todos os carros produzidos no Brasil tinham que sair de fábrica equipados com airbags duplo frontais e freios com assistência ABS e EBD.
O Uno chegou a ter airbag do motorista em unidades destinadas à exportação. O freio ABS ele não chegou a ter, mas seriam mais fáceis de serem adaptados. No entanto, os investimentos não iriam valer a pena para dar sobrevida à botinha ortopédica”. E afinal, em 2010, ele já tinha recebido sua segunda geração, e a marca também já tinha escalado Palio Fire para entrar em seu lugar como carro de entrada.


















Como era o Fiat Grazie Mille?
O Fiat Grazie Mille se diferenciava das versões convencionais pelos faróis com máscara negra, rodas de liga leve aro 13” diamantadas, ponteira de escapamento esportiva, frisos laterais e pelos adesivos de identificação da série nas colunas C. Até uma cor exclusiva, ele recebeu na época, o Verde Saquarema, as duas mil unidades também receberam a opção de Prata Bari.
Internamente, o Grazie Mille recebeu tecido exclusivo no revestimento dos bancos, com bordado Grazie Mille, nova grafia do quadro de instrumentos com direito a conta-giros, pedaleiras esportivas, logo da série especial na soleira das portas, placa com numeração do carro no , cobertura do triângulo de segurança e extintor, cobertura completa do porta malas, tapetes em carpete e forro do teto e das colunas internas na cor preta.
Para se despedir, a série especial Grazie Mille ganhou itens de série, que antes eram opcionais. Assim, ele saiu de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, desembaçador e limpador do vidro traseiro e retrovisor externo com comando interno. A edição de despedida recebeu até um subwoofer, para melhorar a qualidade sonora do rádio com CD player e leitor MP3, viva voz Bluetooth e entrada USB.
Na época, o preço sugerido para o Grazie Mille era de R$ 31.200.
É certo que algumas das duas mil unidades estão preservadas nas mão de colecionadores e no acervo da marca, na despedida do Uno, em dezembro de 2022, tive contato com o Grazie Mille do fabricante.
Mas nem todas as unidades ficaram preservadas e estão em plena atividade e não duvide se algumas delas estiverem equipadas com escadas para ficarem imbatíveis pelas ruas deste país chamado Brasil.
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