de luxo foi lançado em fevereiro de 2022 com pompa e circunstância, preço de quase meio milhão e deixando claro o posicionamento que a marca chinesa queria ter no Brasil.  584zm

Hoje, custa R$ 529.890 e faz por onde. Além do vasto pacote Adas com itens de assistência à condução, o Tan tem a conveniência dos sete lugares e acabamento sofisticado para brigar com marcas de luxo. Destaque para a central multimídia com tela de 15,6” giratória e o som da sueca Dirac com 12 alto-falantes.

O Tan é equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo, potência combinada de 517 cv e torque que beira os 70 kgfm. O 0 a 100 km/h fica em 4,6 segundos e a autonomia, pelos critérios do Inmetro, é de até 309 km. 

Uma curiosidade é que esse carro da BYD chama-se Tang (nome de uma famosa dinastia chinesa), mas no Brasil aboliu-se o “g”. A fabricante justificou que era para não atrapalhar a pronúncia correta (fala-se “tã”), mas dizem que o famoso suco em pó de mesma alcunha influenciou na decisão.

Carros da BYD: Song Plus 3k4e5j

Foto | BYD/Divulgação Song Plus DM-I é o primeiro híbrido plug-in comercializado pela marca no Brasil

O primeiro carro híbrido da BYD foi o Song Plus, lançado em novembro de 2022. O crossover de porte médio e sistema plug-in chegou com custo-benefício agressivo, já que se apresentou bem mais em conta que pretensos rivais como Jeep Com 4xe e Toyota RAV4 – esses, bem acima dos R$ 300 mil.

A fabricante, inclusive, segurou o preço de R$ 269.990 até agora do Song Plus DI4, que une motor 1.5 a gasolina de ciclo Atkinson aspirado de 135 cv a outro conjunto elétrico. A potência combinada é de 235 cv, e são 41 kgfm de torque máximo.

O sistema traz três modos de operação. O SUV pode rodar no modo zero combustão, como funcionar como um híbrido paralelo, no qual o elétrico atua em retomadas ou quando é mais exigido para poupar combustível. Também pode ser um híbrido em série, ou seja: o elétrico aparece mais em velocidades médias e constantes.

Pelos padrões do Inmetro para o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o carro híbrido da BYD anota médias de 22,2 km/l na cidade e de 19,6 km/l, na estrada. Segundo a marca chinesa, o alcance só em modo elétrico do Song Plus é de 51 km. E a autonomia com um tanque cheio de gasolina, desta forma e no melhor dos mundos, pode chegar perto dos 1.000 km.

Carros da BYD: Qin Plus 46q1j

Foto | BYD/Divulgação – BYD Qin Plus

Mais um dos carros da BYD cotados para o Brasil, o Qin Plus é um sedã híbrido que usa o mesmo conjunto que o Song. Com 4,76 metros de comprimento, ele também casa o motor 1.5 a gasolina com outro elétrico, mas na China a potência combinada fica em 217 cv. O torque é de 32,2 kgfm.

Lançado em 2021, foi o carro que estreou o sistema chamado Super Hybrid DM-i. Só que no caso do sedã, são quatro modos de condução, com autonomia que pode chegar a 120 km em modo totalmente elétrico e consumo declarado surpreendente. As médias oficiais apontam 26,3 km/l no ciclo urbano.

Carros da BYD: Han 3j236b

Foto | BYD/Divulgação – BYD quer chegar até o fim de 2023 com 100 revendas em funcionamento no Brasil

O sedã de luxo foi o segundo carro lançado pela BYD no Brasil, também com marra de modelo de marca . E a fabricante não escondeu isso desde que o modelo começou a ser vendido: a ideia é brigar com clientes de cupês esportivos da Porsche, Audi e Mercedes-Benz. Hoje, o Han custa R$ 539.990.

Com 4,99 metros de comprimento e 3 metros de entre-eixos, o cupê de quatro portas (ou sedã acupezado) é movido por um motor de 494 cv e quase 70 kgfm de torque. Com tração integral e no modo de condução Sport, a BYD diz que o carro cumpre o 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e tem autonomia de 349 km (novos critérios do Inmetro).

A cabine chama a atenção pelo nível de conforto e sofisticação, com revestimento de couro claro de ótima qualidade, além do amplo espaço interno (quem tem 1,75 m de altura consegue até cruzar as pernas no banco traseiro). futurista, amplo console central e a tela de 15” giratória da central multimídia – que permite até videoconferência a bordo – são pura diversão.

O modelo ainda é recheado de equipamentos. Recebe pacote quase completo de itens de condução semi-autônoma, bancos e volante com ajustes elétricos, quadro de instrumentos eletrônico, sete airbags e freios Brembo. Para quem vai de patrão no banco de trás, a tela no descansa braço permite regular ar, teto solar, aquecimento dos bancos e luz ambiente.

Carros da BYD: Atto 3 292e62

Foto | BYD/Divulgação – BYD Atto 3

Este crossover com tamanho de Toyota Corolla Cross fez sua estreia global no Salão de Paris de 2022, e pode ser que dê as caras por aqui em 2024. O modelo 100% elétrico usa motor com 203 cv de potência e 31,6 kgfm de torque. Segundo a marca, são necessários 7,3 segundos para sair do zero e chegar aos 100 km/h e a autonomia é de até 420 km.

A cabine, contudo, é o grande diferencial do Atto 3. O tem padrão bicolor e com diversas gravuras e vincos. As maçanetas das portas dianteiras são por meio de uma alavanca estilosa e arredondada, e servem de cobertura para os tweeters do sistema de som.

Uma curiosidade se dá no quadro de instrumentos. Pequeno e minimalista, desperta um contraste com a já conhecida tela em forma de tablet e com 15 polegadas que serve ao sistema multimídia dos carros da BYD.

Carros da BYD: Yuan Plus 154x61

Foto | Fernando Miragaya – Elétrico Yuan Plus EV tem autonomia de até 458 quilômetros

Em novembro de 2022 a BYD lançou, ao mesmo tempo que o Song Plus, o Yuan Plus, que vem a ser justamente a variante puramente elétrica do SUV híbrido. Curiosamente, com o mesmo preço de R$ 269.990 que se mantém até hoje. 

O crossover zero combustão é dotado de motor de 204 cv e 31,6 kgfm. Segundo a BYD, o 0 a 100 km/h é possível em 7,3 s, enquanto pelo padrão PBEV o carro tem autonomia de 294 km. As baterias precisam de 9 horas para serem completamente carregadas em aparelhos do tipo Wallbox, ou chegam a 80% da capacidade em 30 minutos em eletropostos rápidos.

Entre os equipamentos de série, pacote Adas, seis airbags, monitoramento de pressão dos pneus, quadro de instrumentos eletrônico em display de 12,3”, central multimídia com tela rotativa de 12,8”, ar automático bizona, carregador de smartphone por indução e bancos elétricos com refrigeração e aquecimento.

Carros da BYD: Dolphin 5ef6m

Foto | Marlos Ney Vidal/Autos Segredos – O BYD Dolphin EV tem 4,12 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,57 de altura e 2,70 m de entre-eixos

O automóvel da marca chinesa que sacudiu o mercado foi, sem dúvida, o Dolphin. Apresentado em junho e com preço de R$ 149.800, chegou como o carro mais barato da BYD no país. Não só isso: o valor do modelo elétrico nesse lote inicial era mais barato que modelos menores e muito menos equipados, como Renault Kwid e-Tech e Caoa Chery iCar.

A montadora chinesa rival logo se mexeu e o iCar ou a custar menos de R$ 140 mil. Mesmo assim, o custo benefício do Dolphin continua agressivo. Com jeito de monovolume e espaço de SUV médio, carrega seis airbags, câmera 360, sistema de limpeza dos discos dos freios, multimídia com tela giratória de 12”, ar automático, chave presencial e retrovisores externos com desembaçador e aquecimento.

O motor elétrico do Dolphin gera 95 cv de potência e 18,3 kgfm de torque máximo. Pelos padrões do Inmetro, o alcance do carro da BYD com uma carga completa das baterias chega a 291 km. Em aparelhos rápidos, a recarga de 30% a 80% é feita em até 30 minutos, segundo a fabricante.

Carros da BYD: Seagull 336u6w

Foto | BYD/Divulgação – BYD Seagull

Achou o Dolphin um veículo elétrico “barato”? Pois prepare-se porque um dos carros da BYD cotados para serem fabricados no Brasil promete ser ainda mais em conta. O Seagull é um sucesso arrebatador na China, onde custa o equivalente a R$ 50 mil. Por aqui, se fosse lançado hoje, dizem que custaria pouco acima dos R$ 100 mil.

O Seagull é um subcompacto. É menor que o Dolphin e tem tamanho parecido com o do Renault Kwid. Porém, a distância entre-eixos de 2,50 metros é quase a mesma da do Hyundai HB20 (2,53 m), o que sugere um aproveitamento melhor da cabine do que em seus prováveis rivais: Caoa Chery iCar, JAC E-JS1e o próprio Kwid elétrico.

O motor do automóvel movido a baterias rende 74 cv e 13,7 kgfm. Pelo ciclo chinês, a autonomia do Seagull pode chegar a 405 km – pelo Inmetro, deverá ficar abaixo dos 300 km. O interior do modelo é bem mais minimalista que a maioria dos carros da BYD, mas está lá a tela rotativa de 10” do sistema multimídia.

Redação http://autossegredos-br.diariodoriogrande.com

Redator do Autos Segredos.

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