Em estudos apresentados nessa semana, a Nissan e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) propõem soluções para dar uma segunda vida as baterias descartadas do Leaf. Coordenado pelo professor Ricardo Rüther que é responsável pelo Laboratório de Fotovoltaica da UFSC. 6p2m4x
Entre as soluções estão postes de luz equipados com solar fotovoltaico que carregam as baterias descartada de um Leaf de primeira geração que foi usado como táxi em São Paulo.
O projeto conta cinco postes de luz solar alimentados por baterias do Nissan LEAF que iluminam parte do pátio do laboratório de Fotovoltaica da UFSC em Florianópolis (SC).
No caso das baterias do Leaf Táxi usado em São Paulo, elas estava com capacidade para 50% de armazenamento. Mas não quer dizer que todas as células tenham a mesma capacidade, pode ocorrer de algumas ainda estarem com capacidade para 100% de carga. Sendo assim, os estudos ainda poderão dar uma terceira vida para as baterias que poderão ser usadas em uma nova bateria.
A UFSC também mostrou postos de abastecimento do Nissan Leaf feitos com painéis fotovoltaicos. Segundo o professor Rüther, é comum os motoristas procurarem locais com sombra para estacionarem seus carros. Nesse caso, o carro ficaria na sombra, mas, o “telhado” seria os painéis fotovoltaicos que armazenariam energia solar para o carregamento do carro elétrico. Para o professor, isso seria muito mais viável que as propostas de carros com painéis instalados em seus tetos.
(*) O jornalista viajou à convite da Nissan do Brasil.