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Ao longo de sua produção o Opala ou por alterações estéticas e avanços tecnológicos. Em 1973, a frente ganhou nova grade e as setas foram deslocadas para as quinas. Atrás, as luzes de ré foram para o lado das lanternas. Os modelos com motor de seis cilindros receberam freios a disco na dianteira. Os opcionais eram bancos individuais e ar-condicionado. No ano seguinte, o propulsor de quatro cilindros foi retrabalhado e ou a ter 94cv. Agora, o SS também podia vir com esse motor, mas com carburador de corpo duplo, que rendia 98cv.

CARAVAN Em 1975 a família Opala ganhou um novo integrante. A perua Caravan que marcou a chegada da primeira reestilização. A frente recebeu nova grade, para-choque e ligeiras alterações nos faróis. A traseira ganhou dois pares de lanternas circulares. A versão de luxo ou a ser denominada de Comodoro, e estava disponível somente com o motor de 6 cilindros. Para atender os compradores que queriam um desempenho de esportivo, a GM ou a oferecer em 1976 o motor 250-S, com 153cv, que chegava perto dos 200 km/h.

DIPLOMATA A partir de 1977, o Comodoro ou a ter opção do motor de 4 cilindros. No ano seguinte, a perua Caravan ganhou as versões SS e Comodoro. Em 1980, mais uma reestilização, ficando com linhas retilíneas, grade mais baixa, farol retangular e com bitolas mais largas. O novo topo de linha era chamado Diplomata, que trazia de série ar-condicionado, direção hidráulica, toca-fitas e motor de 6 cilindros. Os opcionais eram teto de vinil, pneus radiais, câmbio automático e o motor 250-S.

Esse ano também foi marcado como o último do SS e a chegada do propulsor de quatro cilindros a álcool. Três anos depois, esse motor ou a usar câmbio de 5 marchas. Em 1984, finalmente, o 6 cilindros a a ter opção movida a etanol. No ano seguinte, o Opala recebe outras mudanças estéticas, novamente na grade e no farol. A Caravan ganha a versão requintada Diplomata.

DESPEDIDA Em 1988, em seu aniversário de 20 anos, o Opala ganha nova grade e faróis trapezoidais e opção de câmbio automático de 4 marchas. Um ano depois, o mercado se despede da carroceria cupê. Em 1991, o modelo a pela última reestilização, com nova grade, para-choques, rodas aro 15 e a retirada dos quebra-ventos. Em 1992, o sedã e a perua finalmente saem de linha. Ao todos, foram produzidas 998.444 unidades do Opala, que deixou muitas viúvas.

Uma série limitada especial, do encerramento da produção do Opala, idealizada por Luiz Cezar Thomaz Fanfa, foi batizada “Diplomata Collectors”. Os últimos 100 Opalas produzidos levam este nome e traziam um vídeo VHS sobre a história do opala e chaves douradas.

Fotos Marlos Ney Vidal/Autos Segredos
Fonte:  jornalista Pedro Cerqueria e o livro Opala – O carro que conquistou o Brasil

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Marlos Ney Vidal

Marlos Ney Vidal, jornalista profissional e repórter-fotográfico que atua no setor automotivo desde 2003. Já foi colaborador das principais publicações do Brasil. Em 2009 criou o site Autos Segredos.

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