Toda a expertise do Romain Darmon, Brand Manager da Renault e responsável pelo lançamento do Duster no Brasil – Após uma breve apresentação sobre o sistema 4×4 do modelo, Ele nos falou um pouco sobre a tração 4×4 do Duster, do , do espaço interno e finalmente chegara a hora de tirar aquele tecido preto! Bem, eu já havia o visto de perto no Salão de Buenos Aires, e estava ansioso para ver o interior. Eu vi, analisei e notei todos os detalhes, mas as fotos do interio estão embargadas – mesmo que não seja segredo. Por questões éticas, assim que for possível eu as mostro. Você terá que confiar nas minhas impressões. 4w341y
Sem mais delongas…
A unidade que nestava por lá certamente era a mais completa, com motor 2.0 16v flex de 143 cv, o mesmo que era usado pelo Mégane, diga-se, associao ao câmbio manual de seis marchas e tração 4×4 com seletor automático de tração (4×2, 4×4 de acionamento automático e 4×4 integral) e bloqueio eletrônico do diferencial. Este mesmo motor também poderá estar associado a uma caixa automática de quatro velocidades, mas apenas com tração 4×2. O Duster conatará ainda com versões de entrada, equipadas com o motor 1.6 16v flex de 112 cv, sempre com câmbio manual de cinco marchas. Nem todas terão o mesmo visual da unidade das fotos. Os para-choques serão mais simples, na cor da carroceria, bem como os retrovisores e as saias laterais; as rodas não tem acabamento na cor grafite e os faróis perdem a mascara negra.
O interior a1767
Essa foto acima é a única do interior do Duster divulgada pela Renault, e por coincidência e da mesma versão exposta. Ela mostra apenas o novo , criado para mercados onde o Duster não pode ar a imagem de Sandero SUV. A disposição dos elementos é a mesma do compacto, e o quadro de instrumentos é o podemos ver na linha 2012 dele… E a qualidade do acabamento está no mesmo nível (o 2012 recebeu melhorias neste quesito). Já viu o Sandero 2012? Bem, o interior é praticamente o mesmo. Boa parte dos painéis de porta são compartilhados, bem como a estrutura dos bancos. Como novidade, há um porta-objetos no teto, que não me ou segurança para pôr objetos mais pesados, ou que podem gerar barulho em movimento. Em uma condição de off-road, tudo que está ali poderia cair em cima da cabeça dos ocupantes, por ser raso. É o único porta objetos que não vemos no Sandero.
O porta-malas, no entanto, é grande. Tem capacidade de 470L nas versões 4×2 e 400L na versão 4×4, e o o é bom. Sem o estepe pendurado (desnecessário, mas característico de seus concorrentes) a tampa do porta malas abre para cima, e o movimento é suave e simples.
O mercado 6z137
Talvez por conta da herança genética (parte da plataforma vem do Sandero e do Logan), a primeira vista o Duster parece ser o mais racional de todos os crossovers compactos, aventureiros e SUVs compactos, mas é um aspecto que depende muito dos preços, que não nos foi divulgado. Só sei que “será competitivo”. Aposto nele partindo de algo entre 48 e 50 mil reais.
O design parece uma mistura de Sandero com X-Terra. Ele pode não ser tão belo nem tão atual (chegou a Europa em 2009, como Dacia), mas a beleza do EcoSport morreu com a primeira reestilização (mas ficará belíssimo no ano que vem) e o Tucson é resultado da sustentabilidade moderna; um carro reciclado apenas no Brasil. O resto não a de fantasia e ilusão. Neste segmento, em se tratando de modernidade de projeto o Duster é o mais novo, ou melhor, será quando for lançado, no final de outubro.
Mega galeria 2d2d4v
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Fotos | Henrique Rodriguez/Autos Segredos e Renault/divulgação
Henrique Rodriguez é jornalista, técnico em manutenção automotiva e estudante de eng. mecânica. É editor executivo do Novidades Automotivas e tem um Fusquinha 73.